segunda-feira, 12 de julho de 2010

Recordações...


Vozes, sombras, vidas, amores, …coisas que falham a cada segundo.
As vozes calam-se, as sombras desvanecem, as vidas acabam, o amor desaparece…E um dia queremos lembrar uma voz, uma sombra, uma vida, um amor…mas esses já morreram e a memória não nos deixa recordar nada a não ser a fraca existência de algo como “eu sei que ele esteve aqui, que ele existiu…mas não me recordo de como era, a sua aparência, a sua voz, a sua sombra, …”. Recorremos então a fotografias, a vídeos, a memórias que não eram apenas nossas mas sim de uma partilha com um pedaço de tecnologia, mas que ajuda a recordar algo que nos foi tão importante para poder voltar a chorar, a rir, a viver…a amar.
Prometo que um dia recordarei tudo o que me ensinaram…nem que tenha que voltar a ver todos os vídeos gravados, todas as musicas escritas e tocadas, todas as fotos…

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Amar

É estranha a necessidade de amar…queremos sempre mais, queremos sentir a adrenalina a passar no nosso corpo, o medo de ser descoberto por alguém sem querer mostrar amor…

Mas é fantástico, impossível de resistir…e depois, cometemos um erro, amamos quem não devemos, erramos e destruímos o que somos, destruímos o que queremos em primeiro lugar e por vezes destruímos alguém que está ligado a nós magoando-o. Para quê amar então? Magoar alguém, acabar com o que queremos…destruir!? Será que devíamos ser presos por isso? Maybe…

Dizem que amar é como voar acima das nuvens mais altas e sentir o ar fresco…para mim, amar é como ficar bem preso no chão, fechado numa caixa, sem ar, deixado a sofrer…até um dia acabar tudo e o sermos soltos por alguém que realmente nos amará para sempre sem nos magoar mais…e ai perguntamos “será o fim?”

Secar...


Aquilo que sentimos nem sempre é o que realmente devíamos sentir…por vezes o que sentimos são as coisas que nos magoam mais, que nos fazem chorar ou como uma criança uma vez me disse “tens uma gotinha de água a escorrer na tua cara” e ficou a olhar para mim com tristeza até eu lhe sorrir…
Quando alguém sorri pensamos se realmente está a sorrir por gosto ou se sorri apenas para esconder um mundo que as faz morrer a cada segundo e que a vontade é a tal de deixar correr as gotas todas de água existentes e secar sozinho…como uma planta seca quando não chove.Pensei em dizer…secar como uma gota de água seca ao sol…mas n seria o melhor para descrever a vida de alguém que seca sozinho, pois essa gota é absorvida pelo calor do sol e recebe todo o amor que ele tem para lhe dar e quando chega a um lugar mais alto junta-se a milhares de gotinhas de água…é acolhida numa família até voltar a terra em conjunto com todas as outras…
O choro e o sorriso, os contrastes existentes no mundo…existem os que sorriem por terem tudo, os que sorriem por terem o que precisam, os que choram por perder algo, os que choram por n ter nada, e os que apenas já n conseguem chorar mais…esses secaram sozinhos!