quinta-feira, 6 de outubro de 2011

True...


Os que mais gostamos nem sempre são os melhores, mas todos temos que aprender e amigos nunca foram demais.

As vezes precisamos de espaço pois as pessoas nem sempre são como achamos que são, mas todos têm direito a uma segunda oportunidade para mudar e mostrar que merecem estar ao nosso lado, que merecem o nosso apoio.

Afinal ninguém é perfeito…e se algo neste mundo o é, então que se revele para mostrar a todos como imperfeição é melhor…nem todos querem ser perfeitos e eu não o quero ser. Tenho orgulho em ser saudavelmente louca, de fazer o que me apetece e de dizer o que me vier à cabeça e ter os meus amigos comigo na mesma. Eles sim são imperfeitos por me aturarem, mas n importa, o que importa é ser FELIZ!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Memórias passadas, olhamos para trás e parece tudo tão inocente, tão sincero…mas cada passo que damos, cada palavra que dizemos vem com consequências que por vezes nos fazem querer, pura e simplesmente, desaparecer…sem pessoas, sem assuntos, sem problemas.
Gostava de poder voltar ao tempo em que corria pelas dunas sem me preocupar, em que andar de baloiço era o mais próximo que tinha de voar, em que em cada dia se conhecia algo novo. Agora a vida parece parada, monótona e o meu corpo grita por liberdade, por sítios novos, por algo diferente, e a única resposta que eu tenho por não lhe obedecer é apenas a vontade de chorar, o medo de ficar…sou reduzida a um processo de auto-destruição, não do meu corpo, mas daquilo que está dentro dele sem ser essa a minha vontade…
Hoje quero fugir, sozinha.
Chorar já n adianta, vou finalmente deixar o meu corpo gritar e levar adiante uma viagem, finalmente um sítio novo.
Um dia vou ser eu outra vez e não os outros, nesse dia eu vou conseguir sorrir sem ter medo de estar a magoar alguém.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

I want to fade away in the shadow of your memories, not to be forgotten but for you to remember, forever yours…

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Freedom

Basicamente somos o que os outros querem…a amiga perfeita, o amor desejado, o profissional com mérito, aquele que está sempre lá,…
Mas e os nossos momentos? Quando podemos ser nós mesmos a sentir a liberdade de gritar sem sermos mandados calar? De fugir sem virem atrás de nós a pedir perdão? De sermos nós a sentir a adrenalina de beijar alguém em segredo, de saltar para o abismo como se fosse o nosso primeiro passo, de correr para o mar sem que ele nos abale nas suas ondas e nos deixe à deriva naquele infinito…
Estou farta de não sentir, quero sentir-te…
Faz com que deixe de ser vivida e deixa-me viver-te, afinal és tu a minha vida e não eu a tua...
Mas a culpa está naqueles que nos fazem ser o que somos, o que eu não quero ser mais…por isso é desta que me liberto de tudo, é desta que me entrego ao que quero ser, ao que quero fazer, não vou pensar mais nos outros mas sim dar o primeiro passo saltando para o abismo que é a loucura, deixando a consciência para trás, deixando as mascaras que me ofereceram…finalmente irei mostrar o que sou, o que realmente quero ser!.

terça-feira, 8 de março de 2011

Mentally ill


Levantei-me, sem acreditar nas minhas forças…a tua ausência sentia-se em cada espaço, cada vez mais escuro, cada vez mais sossegado…estranhamente só. E tu, a minha luz? Apagaste-te no dia em que saíste pela porta e tiveste o azar de não voltar…desde esse dia que os barulhos da casa me assustam, fazem ecoar na minha cabeça o silêncio trazendo com ele uma culpa tão estranha mas já conhecida…e um medo, aquele medo de te perder, de estar sozinha.Vagueei tantas vezes pelos jardins onde te conheci…melancólica dava por mim descalça, fria, sentido apenas as gotas da chuva a escorrerem no meu corpo quase inanimado.Sonhei morrer por ti, sonhei encontrar-te, beijar-te, tocar-te, gritei tanto por ti, quebrei o silêncio sem emitir qualquer som, enlouqueci? …Sonho imensas vezes que estou fechada num quarto, vestida de branco, sem sentir nada…alguém me droga para eu não saber, não fazer, não gritar, não sentir…a única coisa que tenho nesse sonho é uma memória ténue de ti, que desaparece…alguém ao fundo diz que eu sou louca, culpada pela tua morte, culpada por não voltares…inconscientemente assassina, mas que não chora, não sente, não grita, e sozinha num quarto, vestida de branco espera drogada que a tires dali…